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Tudo o que Você Precisa Saber sobre a NFA-e

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é um documento que pode ser emitido por micro e pequenas empresas, bem como microempreendedores individuais (MEI). Ela serve como alternativa para aqueles que ainda não têm autorização para emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Contudo, existem diversas questões e particularidades relacionadas à NFA-e, que é importante conhecer.

O que é a NFA-e e Como ela Funciona

A NFA-e permite a emissão de notas fiscais em formato eletrônico, mas com algumas limitações. MEIs não precisam emitir notas fiscais em transações com pessoas físicas. No entanto, quando realizam vendas para empresas (pessoas jurídicas), a nota é obrigatória. Nesse caso, o MEI pode se deparar com a necessidade de emitir uma NFA-e, se a empresa compradora não disponibilizar a opção de emitir uma nota fiscal de entrada.

Para quem tem um grande fluxo de vendas, a utilização da NFA-e não é recomendada. Ela é útil apenas para situações ocasionais, pois a solicitação deve ser feita individualmente, no portal da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) do respectivo estado.

Profissionais Autônomos e a NFA-e

No caso de profissionais autônomos, a emissão da NFA-e ocorre por meio do governo municipal, que é o órgão responsável por habilitar o cadastro e autorizar a emissão desse documento.

Vantagens e Desvantagens da NFA-e

Embora a NFA-e seja uma alternativa viável, ela apresenta algumas desvantagens que precisam ser consideradas, especialmente em comparação com a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Por exemplo, mesmo sendo emitida de forma eletrônica, a NFA-e precisa ser impressa em papel, o que a torna menos eficiente e prática em relação à NF-e, onde o arquivo XML é o documento válido.

Além disso, a solicitação da NFA-e é feita manualmente, uma a uma, o que exige mais tempo e trabalho, especialmente para quem realiza vendas de forma recorrente.

Desvantagens Importantes da NFA-e:

  1. Emissão em Papel: Ao contrário de outros documentos fiscais eletrônicos, a NFA-e exige a impressão da nota.
  2. Numeração Sequencial: A numeração é definida pela SEFAZ e reinicia quando atinge o limite de 999.999.999, o que pode gerar confusão em alguns casos.
  3. Limitação de Itens: A NFA-e só permite registrar até 10 itens por documento, o que pode complicar transações mais complexas.
  4. Correção e Cancelamento: Não há possibilidade de corrigir a NFA-e com a Carta de Correção Eletrônica (CC-e). Em caso de erro, é necessário cancelar e emitir uma nova nota.

Detalhes Cruciais sobre a Emissão da NFA-e

Agora que você entende o básico sobre a NFA-e, vamos explorar alguns detalhes importantes que podem afetar a forma como você emite esse documento:

  1. Número de Itens: Como mencionado, você só pode incluir até 10 itens na NFA-e. Caso a venda inclua mais produtos, será necessário emitir outra nota fiscal.
  2. Numeração Sequencial: A numeração das NFA-es segue uma ordem sequencial e é atribuída pela SEFAZ, começando do número 1 e indo até 999.999.999.
  3. Segunda Via: Caso precise de uma segunda via, o processo pode ser feito diretamente no portal da SEFAZ, onde o emitente deve usar seu login e senha para acessar o sistema.
  4. Armazenamento: Assim como a NF-e, a NFA-e também deve ser guardada por cinco anos. Não armazenar as notas pode resultar em multas pesadas.

Como Registrar a NFA-e no SPED

Um ponto importante é o registro da NFA-e no SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). Quando uma NFA-e é emitida, ela precisa ser registrada como documento de terceiro, utilizando o código de situação “08 – Documento Fiscal emitido com base em Regime Especial ou Norma Específica”. Para empresas que entregam arquivos do SPED, esse processo deve ser feito corretamente, a fim de evitar problemas fiscais.

Conclusão

Embora a NFA-e seja uma boa alternativa para microempreendedores e pequenos negócios, ela tem limitações e desvantagens quando comparada à NF-e. É fundamental que o MEI ou profissional autônomo entenda suas responsabilidades e tenha o respaldo de um contador para solucionar eventuais dúvidas. Além disso, ao emitir uma NFA-e, é importante seguir as regulamentações de cada estado e manter o controle adequado de todas as notas fiscais emitidas.

Em resumo, a NFA-e é uma solução prática, mas exige atenção e cuidados específicos, principalmente em relação à documentação e armazenamento.

 

Fonte: Jornal Contábil.

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