Lançado em 2010, o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) representou um marco importante no Brasil. A publicação do Ajuste SINIEF 21, em 10 de dezembro, deu início a essa iniciativa. O projeto obteve sucesso entre os contribuintes do setor de transportes e foi idealizado no Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT).
O Impacto do MDF-e no Setor de Transportes
O MDF-e foi desenvolvido com a colaboração de especialistas de diferentes áreas. Além das Secretarias de Fazenda, participaram da criação a Receita Federal, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, transportadores e empresas de tecnologia. Juntos, proporcionaram uma transformação digital significativa para o setor de transportes.
Atualmente, o MDF-e não só facilita a comunicação entre todos os envolvidos na cadeia logística, mas também integra os transportes rodoviário, aéreo, aquaviário, ferroviário e multimodal. Dessa forma, os participantes compartilham informações essenciais sobre mercadorias e serviços de transporte de maneira eficiente.
Como o MDF-e Funciona: Eficiência e Gratuidade
Assim, o sistema é gratuito para os usuários e funciona de forma centralizada pela Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul (SEFAZ/RS), com o suporte do Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS). Mais de 5 milhões de transportadores habilitados emitem cerca de 6 milhões de documentos por mês. O processamento ocorre rapidamente, em milésimos de segundos, e o sistema opera 24 horas por dia, sete dias por semana, garantindo segurança e eficiência.
Em resumo, o MDF-e se consolidou como uma ferramenta essencial para modernizar o setor de transporte no Brasil. Ele facilita a gestão fiscal e assegura que os transportadores permaneçam em conformidade com as normas, tudo de maneira ágil e sem complicação.
Fonte: ENCAT.