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SEFA-PR: Indústria de alimentos opera em 97% e vendas crescem no ano

Setor de Alimentos: Crescimento Sustentado

A indústria de alimentos no Paraná se destacou durante a pandemia, com o setor alcançando 97,2% do nível de operação pré-pandemia, um dos mais altos entre os segmentos econômicos do estado. O boletim conjuntural divulgado pelas Secretarias de Fazenda e Planejamento e Projetos Estruturantes, datado de quinta-feira (23/07), mostra que o setor de alimentos teve um desempenho positivo, acompanhando a recuperação das vendas no comércio, especialmente nos supermercados.

Entre os produtos com maior crescimento, destacam-se cereais, farinhas, sementes, chás e café (34%), frutas, verduras e raízes (23%), carnes, peixes e frutos do mar (17%), e laticínios, ovos e mel (7%). A pandemia, no entanto, impactou de forma negativa o setor de restaurantes e lanchonetes, que operam com apenas 45% das vendas comparado ao início de março.

Mudança nos Comportamentos de Consumo: O Crescimento do Comércio Eletrônico

A modalidade de compras online ou por televendas segue como uma tendência crescente, com 59% das vendas de eletroeletrônicos, lojas de departamento, informática, áudio e vídeo e telefonia ocorrendo de maneira não-presencial entre 13 e 19 de julho. Esse cenário é uma inversão em relação ao início de março, quando a maioria dos consumidores ainda preferia as compras presenciais (55%).

Indicadores Econômicos Regionais: Comparativo com Outras Unidades Federativas

O boletim também analisa o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central, que comparou o desempenho do Paraná com os estados vizinhos do Sul do Brasil entre janeiro e maio de 2020. O índice paranaense de 93,1 em maio mostra que o estado teve uma recuperação mais rápida que o Rio Grande do Sul (92,3) e Santa Catarina (90,3), além de superar o índice nacional de 86,4.

Embora o Paraná tenha registrado um aumento na porcentagem de empresas ativas, o fechamento de 5.800 empresas durante as restrições, sendo 4.400 optantes do Simples Nacional, demonstra que a crise gerada pela pandemia afetou substancialmente o comércio. No entanto, o número de empresas abertas aumentou de 87% para 93% na semana de 13 a 17 de julho, refletindo uma recuperação gradual.

Desempenho Regional: Variações por Macrorregião

O boletim também detalhou a variação nas atividades econômicas nas diferentes macrorregiões do estado. A macrorregião Leste, que inclui a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, registrou alta em todos os setores analisados, com a indústria de alimentos superando os níveis pré-pandemia. Na macrorregião Noroeste, embora a indústria de alimentos tenha apresentado queda no valor médio diário, outros setores apresentaram crescimento. Já a macrorregião Norte observou alta no comércio varejista e na indústria de alimentos, mas queda no comércio atacadista e na indústria de transformação.

Setores e Produtos: Recuperação Mista

Embora setores como supermercados e farmácias tenham apresentado pequena redução nas vendas em comparação com o período de medidas restritivas, segmentos como eletrodomésticos e materiais de construção mostraram pequena alta. O setor de vestuário e calçados, especialmente em shoppings e centros comerciais, ainda enfrenta dificuldades, com vendas reduzidas em julho.

No mercado de veículos, houve uma recuperação notável após três semanas de quedas, com as vendas de automóveis atingindo 110% do nível de março, enquanto caminhões e ônibus superaram esse patamar, com 125%. Contudo, as vendas de motocicletas ainda estão abaixo dos níveis pré-pandemia, com 79% de operação.

Setores em Destaque: Produtos Químicos e Combustíveis

Os produtos químicos tiveram o maior crescimento da semana, atingindo uma taxa de operação de 120% em comparação com março. Já as vendas de combustíveis, embora apresentem pouca alteração, ainda estão muito abaixo dos níveis pré-pandêmicos, com uma redução significativa nas vendas em reais devido à queda no consumo e na quantidade de litros vendidos.

Comércio Exterior: Sinais de Recuperação nas Exportações

No comércio exterior, as exportações de máquinas, equipamentos e veículos atingiram níveis superiores aos de março, após uma sequência de dez semanas de queda. As exportações de alimentos e matérias-primas também mantiveram tendência de alta, impulsionadas pela valorização do câmbio.

Conclusão: Recuperação Lenta, Mas Consistente

Embora a recuperação econômica no Paraná seja visível em diversos setores, como a indústria de alimentos e o comércio eletrônico, o estado ainda enfrenta desafios, especialmente nos segmentos mais afetados pela pandemia, como restaurantes e setores de vestuário. No entanto, a retomada das atividades e o aumento da porcentagem de empresas ativas indicam uma recuperação gradual, com variações regionais que refletem a dinâmica local e o comportamento dos consumidores. A recuperação do comércio exterior e a retomada das vendas em segmentos específicos como veículos e produtos químicos também oferecem sinais positivos para os próximos meses.

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Fonte: SEFA-PR.

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