Retomada Econômica no Rio Grande do Sul
Na quarta-feira (19/08), a Receita Estadual divulgou a 21ª edição do Boletim Semanal, que apresenta os efeitos da pandemia nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços) no Rio Grande do Sul. O boletim traz dados sobre a evolução das emissões de notas fiscais eletrônicas e detalha as variações por categoria (Geral e Simples Nacional) e por atividade econômica (indústria, atacado e varejo), analisando a situação de 16 de março, quando o Governo estadual adotou as primeiras medidas de quarentena, até a última sexta-feira (14/08).
Desempenho das Notas Fiscais
O valor médio diário de emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e e NFC-e) entre os dias 8 e 14 de agosto foi 4,8% maior em comparação ao mesmo período de 2019. Esse resultado marca a quinta semana consecutiva com variações positivas, indicando uma recuperação gradual nas atividades econômicas. Em contraste, entre o final de março e início de abril, o índice chegou a registrar uma queda de -31,5%.
No acumulado do período de análise (16 de março a 14 de agosto), houve uma redução de -5,4%. Esse dado sugere que cerca de R$ 100 milhões deixaram de ser movimentados, em média, por dia, em operações registradas nas notas fiscais eletrônicas.
Impacto por Categoria e Atividade
- Simples Nacional: As empresas dessa categoria apresentam o maior impacto negativo, com uma variação de -7,8% no acumulado de janeiro a julho.
- Categoria Geral: As empresas da categoria Geral tiveram uma redução de -3,6%, com os piores resultados nos meses de abril e maio. Contudo, elas mostram uma tendência de recuperação nos meses seguintes.
Quanto às atividades econômicas, a Indústria obteve o melhor desempenho na última semana, com um crescimento de 7,1%, embora ainda tenha uma queda acumulada de -7,8% desde o início das análises. Já o Atacado e o Varejo registraram variações positivas de 2,8% e 2,6%, respectivamente, com seus índices acumulados sendo agora de +3,5% e -10,3%.
Novo Formato do Boletim
Em razão da evolução dos indicadores e da necessidade de analisar períodos mais longos para identificar padrões definitivos, o Boletim Semanal passou a ser publicado em dois formatos alternados desde a edição nº 19. As edições ímpares são mais compactas e trazem apenas os indicadores de emissão de notas fiscais eletrônicas, com visão semanal. Já as edições pares oferecem uma análise mais completa, com todos os indicadores econômico-fiscais apresentados, além de uma visão quinzenal.
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Fonte: SEFAZ-RS.